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Uma moradora do bairro Vale das Nogueira, Amanda Martins, deu início a um abaixo-assinado solicitando a reintrodução de dois sentidos na Avenida Affonso Pansan, especificamente no trecho compreendido entre a Avenida Paschoal Ardito e a área próxima ao Atacadão. Até o momento, o documento já conta com 27 assinaturas.
O pleito de Amanda surge após o Portal de Americana mostrar o anúncio oficial da Prefeitura de Americana, feito na semana passada, de que a Avenida Affonso Pansan permanecerá com seu sentido exclusivo em direção ao bairro, sem a reinstauração do sentido contrário. A decisão da administração municipal contrariou as expectativas da moradora e de outros cidadãos que compartilham sua preocupação.
A principal razão por trás da petição é o impacto negativo no trânsito local desde a alteração na configuração da avenida. Amanda descreve o congestionamento diário que enfrenta ao se ver obrigada a utilizar a Avenida Paschoal Ardito para acessar o destino desejado. “Sou obrigada a entrar na Paschoal Ardito, que não comporta o fluxo desviado pra lá. É congestionamento todos os dias pela manhã”, relatou.
A moradora também ressaltou o aumento significativo no tempo gasto em deslocamentos desde a mudança na avenida: “Eu levava 10 min pra chegar no meu trabalho, antes dessas obras, agora levo 30 minutos”.
Para enfrentar a situação, a Prefeitura de Americana informou que a Unidade de Transportes e Sistema Viário (Utransv) do município tomará medidas para melhorar o fluxo de tráfego na região. Entre as ações planejadas está o alargamento do trecho da Avenida Paschoal Ardito, compreendido entre a Rua Santa Amélia e a Rua Santa Cláudia, como parte do projeto de remodelação viária na área do Portal de entrada da cidade.
O secretário adjunto de Trânsito, Marcelo Giongo, explicou que o objetivo dessa obra é aliviar o congestionamento local e melhorar o tráfego na Avenida Affonso Pansan. Ele enfatizou que a expansão da via proporcionará uma maior agilidade no fluxo de veículos, contribuindo para evitar engarrafamentos na região.
O abaixo-assinado está disponível na plataforma change.org através deste link (clique aqui)
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