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Servidora constrói lombada onde foi atropelada quando criança

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Foto: Divulgação
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Era uma manhã de clima ameno no dia 1º de abril de 1991 quando Rita de Cássia Lupetti, prestes a completar 10 anos de idade, foi atropelada ao tentar atravessar o cruzamento da Avenida Antônio Rodrigues Azenha com a Rua Dante Gazzetta, na entrada da Vila Azenha, em Nova Odessa. Quis o destino que, praticamente 27 anos depois, enquanto servidora pública, ela contribuísse para dar mais segurança aos pedestres, construindo uma travessia elevada no mesmo local.

Na época, Rita morava no Jardim Flórida e estava a caminho da padaria, quando foi atingida por um veículo. “Olhei e não vi nenhum carro vindo. Só que acabei atingida e não sei quem me atropelou. O motorista fugiu sem prestar socorro. Nem sei quem me socorreu”, conta. Ela sofreu fraturas e traumatismo craniano e passou por duas cirurgias. No período, a menina quase perdeu a fala e a coordenação motora, como sequelas do acidente.


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Apesar do triste episódio e das cicatrizes que carrega até hoje, Rita Lupetti se diz “grata a Deus” por ter sobrevivido. Em julho de 2016 ela ingressou na Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa) como a primeira, e até agora única, mulher a compor a equipe de recuperação de asfalto e reparos, que inclui o serviço de execução de lombadas. Além dela, a equipe conta com um motorista, um encarregado e quatro ajudantes, que removem e repõem a massa asfáltica danificada.

Algumas semanas atrás, Rita auxiliou a Prefeitura na construção da faixa elevada naquele local de más lembranças. Há anos existia uma lombada simples e, posteriormente, foi pintada uma faixa vermelha no solo, reforçando a obrigação dos motoristas em esperar a travessia de pedestres. “A construção da faixa elevada foi necessária porque, mesmo com a lombada e a faixa vermelha, muitos motoristas não respeitavam a sinalização”, explica Franco Júlio Felippe, chefe de Segurança Municipal.

“Sou um exemplo vivo da necessidade dessa faixa elevada no local”, reforça Rita. A ajudante se diz de certa forma aliviada por poder contribuir para dar mais segurança às pessoas que precisam atravessar a via. “É satisfatório saber que estou contribuindo para que outras pessoas não venham a passar pelo que eu passei”, completa.



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