Em março deste ano, o presidente Jair Bolsonaro(PL), disse que colocaria a ‘cara no fogo’ para defender a honestidade do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que foi preso na manhã desta quarta-feira(22), pela Polícia Federal.
“Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton. Uma covardia o que estão fazendo”, disse o presidente durante uma live no dia 24 de março. Na transmissão ele comentou sobre as denúncias da existência de um “gabinete paralelo” formado por pastores lobistas no Ministério da Educação.
Operação Acesso Pago
A Polícia Federal deflagrou hoje (22) a Operação Acesso Pago, com o objetivo de investigar suposto “tráfico de influência e corrupção para a a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
De acordo com os investigadores, 13 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Há mandados de prisão para cinco pessoas nos estados de Goiás, São Paulo e Pará, além do Distrito Federal.
“Outras medidas cautelares diversas, como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos, também foram efetuadas”, informou a PF ao esclarecer que a operação tem, como base, documentos, depoimentos e um relatório investigativo da Controladoria-Geral da União (CGU).
Março: “Eu boto minha cara no fogo pelo Milton”
Junho: “Ele que responda pelos atos dele”
Após prisão do ex-ministro da Educação, @jairbolsonaro muda de postura e diz que ação mostra independência da PF.
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— Metrópoles (@Metropoles) June 22, 2022
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