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Três emas da Presidência morrem com quadro de obesidade

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Com quadro clínico de obesidade, duas emas que viviam na Granja do Torto e uma que ficava no Palácio da Alvorada, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, morreram neste mês. O laudo técnico da autópsia dos animais indicou excesso de gordura visceral.

Reportagem publicada pelo portal Uol relatou que o quadro de obesidade decorreu da alimentação inadequada das emas com sobras do Palácio e da Granja do Torto, então habitados, respectivamente, por Bolsonaro e pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Ainda segundo a reportagem, os animais não tinham acompanhamento veterinário e viviam em condições inadequadas.


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Um relatório produzido pelo pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Distrito Federal ainda detalhou o estado de saúde de outros animais que vivem nas residências oficiais da Presidência e que teriam o quadro de saúde afetado.

O documento foi encaminhado à Casa Civil e nele consta que quatro papagaios, três araras, um periquito, um pássaro negro e dois pavões foram direcionados pelos atuais ocupantes da Alvorada – Luiz Inácio Lula da Silva e Rosângela da Silva, a Janja – para tratamento veterinário no zoológico de Brasília, onde devem receber os cuidados devidos após o diagnóstico de condições inadequadas.

“A atual gestão tomou conhecimento da situação dos animais e adotou todas as providências para adequar as instalações físicas dos animais, bem como oferecer o acompanhamento veterinário necessário. Além disso, a administração dos Palácios está cumprindo todas as recomendações dos órgãos técnicos”, disse a Casa Civil em nota.

Segundo o Uol, a avaliação dos técnicos que examinaram as emas é de que a alimentação desses animais consistia em uma mistura de arroz, milho e ração, dieta que prejudica o organismo das aves e faz com que aumentem o peso de forma desproporcional. Além das emas, outros animais que vivem no Palácio do Planalto não tinham os cuidados necessários, como vacinação e atenção à reprodução.

Durante seu governo, Bolsonaro chegou a mostrar uma de caixa de cloroquina – medicamento comprovado ineficaz contra a covid-19, mas que o bolsonarista insistia em divulgar – às aves. A atitude foi vista como mais um dos seus posicionamentos críticos à pandemia do coronavírus.

Em outro momento, o ex-presidente chegou a reclamar sobre o altos gastos com a alimentação dos animais. “Você quer que eu pague do meu salário a ração pra ema? Vai no cartão corporativo”, declarou, quando questionado sobre o aumento nos gastos do cartão corporativo da presidência.




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