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Ex-comandante da guarda municipal quer adicional de 80% no salário

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Foto: Divulgação
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O ex-comandante da Gama (Guarda Municipal de Americana), Marcos Guilherme, tomou atitudes recentemente muito diferentes daquilo que fez nos últimos seis anos – com um pequeno intervalo de três meses – à frente da corporação como homem de confiança do ex-prefeito Omar Najar.

Recentemente, o guarda foi à Justiça cobrar um adicional de 80% do seu salário por periculosidade. Percentual acima dos 50% pagos atualmente, e que ele ignorou no tempo em que esteve à frente da corporação. Além disso, fontes próximas ao Portal de Americana receberam informações de que Guilherme vem também chamando outros guardas a entrarem com a ação.

A iniciativa é bem diferente da postura de Marcos Guilherme quando este trabalhava com o prefeito Omar Najar. Conhecido por defender a austeridade financeira acima de qualquer coisa, Omar chegou a ir à Justiça pedindo a redução do percentual de periculosidade de 50% para 30%, mas foi derrotado.

Na ação que move, Marcos Guilherme pede para receber retroativamente seu salário de janeiro, fevereiro e março, pois antes ocupava cargo em comissão. No entanto, na mensagem que vem mandando aos patrulheiros e que o Portal teve acesso, Guilherme instrui os colegas a juntarem holerites de 2016 a 2021, incluindo os salários pagos quando todos estavam sob seu comando.

Guilherme argumenta que há duas leis com previsão de adicionais de periculosidade e risco de vida, que conferem aos guardas adicionais de 30% e 50%. Ocorre que, com pequena diferença nos nomes, uma lei de 2014 (que concede adicional de risco de vida de 50%) deu lugar a outra de 2012 (que previa adicional de periculosidade de 30%). Enquanto foi chefiado por Omar Najar, o comandante agiu e destinou o pagamento entendendo que uma lei se sobrepunha à outra. Agora, de volta às fileiras da corporação, ele passou a entender que são duas coisas diferentes.

Procurada, a prefeitura de Americana disse que “a Gama tratará da Questão na Justiça, mas está tranquila quanto aos critérios que vem adotando”.

Guilherme disse que “isso passou por uma análise jurídica, onde meu advogado constatou este equívoco na lei que rege sobre o assunto”. Já sobre a informação de ter convidado outros guardas para ingressar com ações, ele negou. “Amigos e colegas da guarda tem me procurado a respeito, não a convite, mas esclarecimentos a respeito da mesma ação”, afirmou.

Já o ex-prefeito Omar Najar não quis comentar o assunto.




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