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Fobia: Saiba o porquê a doença pode prejudicar seu futuro e como tratá-la

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Foto: Pixabay
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Você viaja para o campo, mas não consegue colocar os pés na grama. O pavor toma conta do seu corpo, você começa a suar, tremer, surge até mesmo uma vontade de chorar. Tudo isso porque te assombra a possibilidade dos seus dedos encostarem em uma aranha. É assim que funciona uma fobia. Diferente do medo, que todos nós temos de determinadas situações, objetos ou animais que causam uma ameaça real à nossa segurança, a fobia paralisa e tira o poder de escolha da pessoa.

Pode-se usar como exemplo uma aranha, mas existem vários outros tipos de fobias, como a de falar em público. Segundo uma pesquisa feita em 2015 pelo jornal britânico Sunday Times, o medo paralisante de falar em público foi mencionado por 41% dos entrevistados, ficando até mesmo na frente do medo de ficar doente e morrer (19%). E se aquela promoção exigir falar com segurança para muitas pessoas, como fazer?

Uma solução é a hipnose. Primeiro é importante deixar de lado o misticismo que envolve o termo: a hipnoterapia é aceita e assegurada como tratamento alternativo pelas associações médicas e odontológicas. “A hipnose trata a emoção causadora deste transtorno. O que eu vejo, o que eu sinto, que imagem eu relaciono com isso e por que meu corpo reage de forma inesperada. A hipnose trabalha por trás do problema”, complementa o hipnoterapeuta especialista em fobias e PNL (Programação Neurolinguística), Wanderley Santana.

Uma das técnicas utilizadas dentro da hipnose é a dessensibilização sistemática, que consiste na aproximação sucessiva ao objeto/animal/situação de disparo, fazendo com que o cérebro se acostume. Essa técnica é muito utilizada através de outros tipos de terapia, mas em situação de transe a resposta ao tratamento é mais rápida e menos invasiva.

Outra técnica é a regressão. “Neste tipo de tratamento, regressamos para identificar quando foi que ela sentiu aquele medo pela primeira vez e qual foi a situação motivadora daquela fobia, porque muitas vezes o paciente quando era criança passou por alguma coisa boba que nem tinha relação com o objeto da fobia. Mas através da ressignificação, conseguimos neutralizar aquela emoção. Então, quando ela se colocar naquela situação de novo, em vez de sair correndo ou travar, ela passará a ter uma resposta normal”, explica Santana.

Para tratamento de fobias, o paciente pode precisar de 1 a 3 sessões. A maioria consegue um resultado satisfatório em apenas uma sessão. A importância de tratar a fobia, reafirma o hipnoterapeuta, é retomar o controle da vida. “É voltar a ter o poder de escolha, de pisar na grama sem medo ou aceitar aquela vaga mesmo quando precisará palestrar para várias pessoas”.

Serviço
Wanderley Santana
[email protected]




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