O processo contra a vereadora de Nova Odessa, Carolina de Oliveira Moura e Rameh, acusada de furto em uma loja de grife em Campinas, no mês de fevereiro, foi suspenso nesta-feira(4), após audiência realizada na 3ª Vara Criminal de Campinas.
De acordo com o advogado, Bittencourt Leon Júnior, responsável pela defesa de Carol, o juiz e a promotoria constataram que não houve rompimento dos lacres e ainda por ter havido o pagamento das mercadorias, suspendeu o processo por dois anos. Na época, Carol disse que se assustou com o fechamento da loja e saiu do estabelecimento.
O processo corre em segredo de justiça. “Não se pode dar muitos detalhes em razão do segredo de justiça decretado pelo juiz do Processo, porém a Carolina Moura teve o processo suspenso por decisão judicial. O advogado Hugo Amorim, que trabalha em conjunto comigo, permanecerá no processo, acompanhando eventuais demandas’, disse Bittencourt.
O Portal de Americana falou com exclusividade com Carol Moura, que disse disse estar feliz com a decisão. “Eu fico feliz. Mas existe uma tristeza muito grande em mim por ter passado por tudo isso. Fui condenada e julgada pelas redes sociais sem ter a mínima chance de defesa e não é a primeira vez que isso acontece. Mas também fui muito acolhida, recebi muitas mensagens de apoio”, disse a política e empresária.
“Eu tinha chance de sair da cidade, sair do país, ir pra perto dos meus irmãos em Minas. Mas resolvi ficar aqui, porque eu sabia exatamente o que tinha acontecido aquele dia, por mais que eu não tenha conseguido explicar no momento. Eu nunca tive dúvida da minha inocência”, afirmou Carol
O CASO
Carol foi presa em flagrante após furtar a loja Zara, do Parque D. Pedro Shopping, no dia 17 de fevereiro. Entre os objetos estavam roupas da grife, sendo um vestido azul de R$69,00, um blazer preto de R$379,00, um body preto R$99,00, uma saia preta R$179,00 e um casaco preto R$199,00, totalizando R$ 925. Ela é conhecida como ‘a dama de preto’.
O caso foi registrado no 1º DP de Campinas. Carolina foi encaminhada para a Cadeia Publica de Paulínia, mas foi liberada após pagar a fiança arbitrada pelo juiz em um salário mínimo (R$998,00).
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