Era o que todo mundo esperava, mas o que ninguém queria ouvir. O Caso do bispo dom Vilson Dias de Oliveira, terminou em pizza. Pelo menos por enquanto para a igreja católica.
Após ter sua renúncia aceita nesta sexta-feira(17), pelo Papa Francisco, a igreja deixa de investigar os supostos crimes cometidos por Vilson e ele passa para o estado de bispo ‘aposentado’ com ajuda de custo da igreja e sem perder o título. Ajuda essa paga pela contribuição dos fiéis. Pode parecer piada, mas ele ainda poderá celebrar os sacramentos(casamentos, crismas e missas) desde que convidado por outro religioso.
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Mais grave do que as acusações de desvios financeiros, está a acusação de acobertamento dos escândalos sexuais envolvendo o Padre Pedro Leandro Ricardo, ex-reitor da Basílica de Santo Antônio de Pádua, em Americana. Ele que por sua vez é acusado de abusar de cerca de uma dezena de rapazes, além de crimes financeiros contra a paróquia.
O Vaticano precisa se posicionar. Desde janeiro, quando estouraram as denúncias, a igreja se mantinha em silêncio e só se posicionou a partir do pedido do próprio acusado. Foi um truque de mestre, ninguém pode negar. Como bom jogador, o bispo só poderá sofrer novas sanções na igreja, após a conclusão da investigação por parte da justiça civil.
Leandro segue com suas ordens cassadas. Esse não pode mais celebrar nada, por enquanto apenas a liberdade que ainda goza.
Não são uma ou duas vítimas e denúncias. São várias. A justiça, mesmo que ainda falha, deve investigar e punir com rigor, se assim ficar comprovado. É o mínimo que se espera.
Sobre os valores pago pelos fiéis como dízimo e que pode ter sido usurpado pela dupla, fica a frase de Jesus Cristo “Dai a Deus o que é de Deus, e a César o que é de César”.
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