A vereadora e candidata a prefeitura de Americana, Maria Giovana Fortunato(PDT), ingressou na Justiça Eleitoral de Americana para tentar barrar uma pesquisa eleitoral contratada pelo Portal de Americana para medir a intenção de votos para o cargo de prefeito. O juiz negou.
Nos autos, recebidos para 158ª Zona Eleitoral de Americana, Maria, representando a coligação “Você tem opção”, pediu a suspensão da divulgação da pesquisa sob pena de multa. Ela alegou inconsistência e que a empresa responsável pela realização da pesquisa “não elencou qual critério usaria para a definição de seu plano amostral”, o que acarretaria uma distorção no resultado final, bem como a redução de sua confiabilidade”.
A Dataeco Instituto de Pesquisa Eireli-ME, contratada para a realização do levantamento, antes da citação, manifestou-se. A empresa enfatizou a regularidade da pesquisa realizada, acrescentando que foram observados rígidos padrões estatísticos.
O Juiz Eleitoral Márcio Roberto Alexandre destacou que a pesquisa seguiu as resoluções e o rito das leis vigentes. “o valor despendido para realização da pesquisa foi declarado, conforme estabelece o art. 2º, incisos II e VII da Resolução que rege a matéria, não encontra guarida a alegação de sua ausência”, disse.
Em outro trecho, o juiz diz que a pesquisa apresentou o plano amostral conforme a resolução vigente. “Em relação aos supostos vícios apontados no plano amostral, oportuno consignar que a Resolução não estabelece como deve ser referido plano, exigindo apenas que a empresa indique o adotado”, escreveu Márcio.
Na decisão, o magistrado destacou que não há indícios de irregularidades e indeferiu a tutela de urgência pleiteada pela candidata.
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