A 7ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo julgou improcedente a ação movida pelo Ministério Público que acusava o prefeito Chico Sardelli, do Partido Verde (PV), da cidade de Americana, de ter se beneficiado ilegalmente de recursos recebidos por meio de caixa dois em 2013. A decisão foi publicada no último sábado, dia 30 de setembro.
A denúncia original, que tornou Chico Sardelli réu por suspeita de caixa dois e improbidade administrativa, foi feita pelo Ministério Público em 2020. Segundo a acusação, o prefeito teria se beneficiado, em 2013, de recursos recebidos pelo Grupo CCR, que detém concessões de rodovias no Estado de São Paulo, durante o período em que ele era deputado estadual.
De acordo com a Promotoria, um dos executivos da CCR teria entregue R$ 100 mil ao prefeito na sede da concessionária Autoban, que faz parte do Grupo CCR e administra as rodovias Anhanguera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348), entre os meses de maio e julho de 2013.
No entanto, a juíza Adriana Del Compari Maia da Cunha considerou que não havia provas
suficientes para sustentar as alegações do Ministério Público. Em sua decisão, a juíza afirmou: “As declarações das testemunhas somadas aos documentos que contêm oitivas em âmbito em inquérito civil não são suficientes para a demonstração do ato de improbidade.”
Chico Sardelli sempre sustentou sua inocência desde o início do processo. O caso também foi explorado por seus concorrentes ao cargo de prefeito durante a eleição de 2020.
Em uma nota enviada ao Portal de Americana, o prefeito comentou a absolvição: “Sempre estive absolutamente tranquilo quanto a essa ação, pois nunca cometi nenhuma irregularidade. É de se lamentar que ações como essa costumem surgir em períodos eleitorais, mas felizmente a justiça foi feita e ficou comprovada a minha inocência. Sigo tranquilo e motivado a continuar trabalhando muito por Americana”, declarou Chico Sardelli.
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