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Empresa da Avenida Brasil é alvo de operação da Polícia Federal

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Foto: GoogleMaps/Reprodução
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A Polícia Federal, com apoio da Polícia Civil e Ministério Público Estadual de Santa Fé do Sul/SP deflagrou nesta quinta-feira (11) a Operação PONZI, que investiga um grande esquema de pirâmide financeira, que pode ter movimentado mais de cem milhões de reais nos últimos quatro anos. Entre os alvos da operação está uma das filiais da empresa que fica na Avenida Brasil, em Americana.

Cerca de 4 mandados de prisão (um de prisão preventiva e três temporárias) e 23 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul/SP e estão sendo cumpridos nas cidades paulistas de Santa Fé do Sul, Santa Clara d’Oeste, Votuporanga, Bebedouro, Araçatuba, Casa Branca, Santana de Parnaíba e São Paulo.

Durante as investigações, a PF apurou que, em apenas dois anos, o empresário preso abriu dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior paulista, tendo como fachada a oferta de serviços de créditos de bancos diversos, mas na verdade toda a estrutura era voltada para convencer poupadores a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios que chegavam até 6% ao mês, que eram pagos com recursos de novos investidores, caracterizando um esquema de pirâmide financeira.

O empresário investigado como líder do esquema e o diretor geral do grupo investigado foram presos na saída de uma casa de shows em São Paulo, nesta manhã, por policiais federais e estão sendo conduzidos até a sede da PF em Jales para serem ouvidos pela autoridade policial. Os outros presos são a ex-esposa do empresário e a diretora financeira do grupo.

A PF também localizou uma mansão, chácaras e um terreno às margens do Rio Paraná, além de vários carros de luxo e uma aeronave que serão apreendidos. Três embarcações de grande porte também foram apreendidas com o apoio de equipes da Polícia Militar Ambiental de Fernandópolis.

Os presos serão indiciados, na medida de sua culpabilidade, pelos crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica, estelionato, crime contra a economia popular e organização criminosa, com as penas máximas somadas de até 24 anos de reclusão.

O nome da operação foi utilizado em alusão ao esquema PONZI, que é uma operação fraudulenta e sofisticada de investimento do tipo esquema em pirâmide que envolve a promessa de pagamento de rendimentos anormalmente altos (lucros) aos investidores à custa do dinheiro pago pelos investidores que chegarem posteriormente.




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