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Nutricionista rebate “terrorismo” contra óleo de coco

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Foto: Divulgação
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Karin Michels, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, tem chamado atenção da mídia americana com um vídeo que viralizou nesta quarta-feira (22), em que diz que o óleo de coco não é saudável. Mais do que isso, a pesquisadora chega a chamá-lo de “veneno”, pelo menos três vezes, durante uma palestra. Em sua apresentação intitulada “Óleo de coco e outros erros nutricionais”, ela afirma que este é um dos piores alimentos que uma pessoa pode ingerir e que seus supostos benefícios não passam de crendice popular, pois não teriam embasamento científico algum.

Porém, Vanessa Caluete, nutricionista clínica da LC Restaurantes, tem uma opinião diferente sobre o assunto. Ela considera que nenhum alimento é ótimo para tudo e nem ruim para tudo. O que deve haver é um equilíbrio. “Não é porque o produto foi classificado rico em algum nutriente que devemos comer muito; tudo deve ser consumido em quantidades adequadas”, comenta.

Para a nutricionista, um alimento que é classificado como fonte de nutrientes pode não ser aceitável pelo organismo de muitas pessoas, no entanto, não pode ser classificado como “vilão” pela classe médica. “Nutrição é individualidade, não existe fórmula mágica e muito menos alimento mágico. O terrorismo feito com o óleo de coco é olhar ele de forma isolada, o que é contra todos os princípios da nutrição clássica, equilíbrio, quantidade e qualitatividade”, conclui.

A opinião de Vanessa está alinhada com a publicação do pesquisador de saúde, nutrição e gastronomia, Flávio Passos, intitulada “Óleo de Coco – Esclarecendo com Embasamento Científico”. No texto, Passos rebate a tese de o produto elevar os riscos de doenças cardíacas por ser uma gordura predominantemente saturada, um dos argumentos utilizados pela mídia para “demonizar” o óleo de coco. “Uma metanálise publicada em 2015 no British Medical Journal, feita por um especialista em cardiologia Intervencionista em Londres, Dr. Aseem Malhotra, mostra que todos os dados cientificamente relevantes conhecidos até hoje sobre a ingestão de gordura saturada e doenças cardíacas não apoiam qualquer associação significativa entre gordura saturada e risco cardiovascular”.




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