O caso chocante de homicídio envolvendo um professor e um tatuador que abalou a cidade de Americana nos últimos dias ganhou novos caminhos. O corpo carbonizado do professor Cauê Pozenatto Lima, de 35 anos, foi encontrado em uma área rural da região, desencadeando uma investigação que revelou detalhes sobre o crime.
De acordo com as autoridades, o principal suspeito do assassinato foi identificado como Wesley Carrera, de 35 anos. O suspeito, junto com sua companheira, Paloma Fernanda Aguiar, de 30 anos, foram presos na última sexta-feira (4) em Sumaré.
O delegado responsável pela investigação, Lúcio Antonio Petrocelli, detalhou que o motivo do assassinato chocante foi uma dívida de tatuagem que totalizava cerca de R$ 8 mil. Em seu depoimento à Polícia Civil, Wesley afirmou que cometeu o crime enquanto estava sob efeito de drogas, revelando uma frieza surpreendente ao confessar o homicídio.
O cenário macabro se desenrolou quando a vítima, Cauê, teria visitado o tatuador na noite do dia 1º de agosto. Pouco depois, eles saíram juntos para comprar drogas para o suspeito, o que culminou em uma discussão dentro do veículo. Segundo o depoimento de Wesley, a discussão escalou rapidamente e resultou em um ataque com uma faca que tirou a vida de Cauê.
Após o assassinato, Wesley e sua companheira supostamente ocultaram o corpo ao incendiá-lo em uma área rural próxima. A esposa do suspeito negou qualquer envolvimento direto na morte do professor, alegando que foi coagida por seu companheiro a ajudar na ocultação do cadáver.
As investigações estão em curso para esclarecer todos os detalhes desse crime hediondo. Tanto Wesley quanto Paloma permanecem detidos nas cadeias de Sumaré e Monte Mor, respectivamente.
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